Eu senti sim. Chorei sim. Fiquei surpresa sim.
Quando ouvi no jornal o anúncio de sua morte, dei um pulo da cama onde estava deitada.
Aumentei o volume, os olhos ficaram tristes, a garganta apertou...
''Ahh, nãooo....''
Sim, eu não esperava. Sei que essa era a notícia que para muitos não surpreendeu.
Mas, não para mim. Achava que ela iria ter recaídas e boas novas a toda hora, cambaleando por muito tempo, mas morte agora, não.
É uma pena. Eu senti a perda. Me emocionei.
Mas, Amy era assim... surpreendente, imprevisível, indecifrável ...
Ela era o que muitos denominam de ''gênio indomável''.
Por si só, Amy Winehouse se bastava.
Ela foi daqueles gênios que viveram pouco, causaram muito e foram cedo demais.
O sorriso meigo da menina branca de cabelos negros não revelaria, não imaginaria quanta loucura seria a trajetória de sua vida.
Mas não irei falar de suas loucuras. Quero lembrar (ou pelo menos deixar essa última lembrança) de Amy como símbolo!
Símbolo de moda, de talento, de voz, de auge, de música, de estilo, de excessão, de lição. Foi alguém que sucumbiu a toda sua vida. Sugou até a última gota de tudo a sua volta com intensidade. Ela era intensa. Deixou sua marca, deixou seu talento, sua voz, suas relíquias, suas atitudes.... E pudemos ser agraciados com sua presença breve, porém intensa, incomum, e inesquecível. Ela marcou nossa época.
Goodbye Amy, Go in Peace!
14.09.1983
† 23.07.2011
''É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais''